2010-10-20

Crítica Semanal - A Òrfã (2009)

filme+a+orfã.jpg (242×360)Poucas vezes conseguimos ser surpreendidos com boas e interessantes obras de suspense nos cinemas.O que faz mesmo valer o filme é a bela interpretação da jovem Isabelle Fuhrman, que consegue gerar momentos bastante tensos.

A trama segue a história de um casal que possui dois filhos (uma menina surda e um garoto) e que, após perder em um aborto o que seria a terceira da prole, decide adotar uma criança um pouco mais velha. Chegando num orfanato a escolhida é uma jovem russa de 9 anos chamada Esther. Aparentemente muito inteligente e perspicaz para sua idade, conforme a história avança vamos conhecendo um lado bastante pertubador que Esther escondia.

A jovem atriz Isabelle Fuhrman dá mesmo um show de interpretação. Incrivelmente sádica, violenta e assustadora (tá bom, nem tanto), é ela quem realmente rouba a cena. As outras atuações estão num nível que não comprometem o entretenimento. O grande problema mesmo acaba ficando por conta de algumas previsibilidades ou uso de elementos que já estão manjados e saturados em obras deste gênero.

Ainda que chegando ao final a trama queira dar uma “virada” com uma explicação ‘fora do comum’, digamos assim, posso dizer que “A Orfã” é um filme razoavelmente bom. Fica somente aquela sensação de que a história poderia ser melhor aproveitada se fugisse um pouco de tantos comodismos.

Nota: 5,0



1 comentários:

Rafael PS disse...

É, concordo quando você diz que a história poderia ser melhor aproveitada, você tem razão... Talvez se eles tivessem explorado um pouco mais o terror psicológico; deixado os espectadores em dúvida se ela é realmente má ou não, e de onde vem a maldade (se é que ela existe). No início, quando ela está meio incógnita, a tensão é bem grande.

Gosto da parte em que, depois de ter dito que não tocava piano, sua nova mãe a descobre executando perfeitamente uma canção (!). Achei aquilo de arrepiar, e a explicação dela é ótima... Deixou um clima de medo no ar.

Ao ver o filme, eu achei bem legal, mas achei que ele entrega seus "segredos" muito facilmente. Ela não poderia fazer todas aquelas coisas... Eles poderiam ter ficado apenas no terror que se passa nas mentes dos personagens, pelo menos nos dois primeiros terços do filme.

Quanto ao final, bem, eu gostei: achei inimaginável, uma vez que eu estava esperando algo do além, rsrsrs.

Um dos filmes de suspense que eu mais gostei nos últimos tempos, e que poderia, talvez, ter sido ainda melhor.

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