2010-10-13

Crítica Semanal - 2012 (2009)

2012_movie_poster.jpg (509×755) O cineasta alemão, Roland Emmerich, que já trouxe o apocalipse à tela grande em filmes como Independence Day e O Dia Depois de Amanhã, parece estar disposto a se tornar referência em termos de cinema-catástrofe. Não à toa que 2012 seja seu projeto mais ambicioso.

O filme começa ainda em 2009, quando um cientista indiano (Jimy Mistry) descobre que alterações nas explosões solares esquentariam o núcleo do planeta, provocando uma série de catástrofes naturais. O governo norte-americano logo toma conhecimento do fato, através do geólogo Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor), e parte para medidas que evitem que a humanidade seja extinta. Já em 2012, entra em cena o escritor fracassado Jackson Curtis (John Cusack), em viagem com os filhos. Quando acampa em um local que lhe traz recordações de seu extinto casamento com Kate (Amanda Peet), este entra em contato com o paranóico Charlie Frost (Woody Harrelson), que lhe conta suas teorias do fim do mundo. Curtis não dá créditos ao doidão até que passa a sofrer na pele os primeiros sinais do fim do planeta.


2012-movie.jpg (500×334)E assim o roteiro se constrói em dois âmbitos: na esfera política, com os governantes tentando colocar em prática o plano de escape – que se concentram em enormes arcas, que permitirão que uma amostragem de seres humanos e animais permitam o repovoamento do planeta, e na esfera humana, com Jackson e família tentando sobreviver ao caos.

2012 é ambicioso, sem dúvida. Sua enorme duração, seus gastos excessivos deixam claro que este seria o maior projeto da carreira de Emmerich. Mas as coisas não funcionam como deveriam. O filme muitas vezes é arrastado, principalmente quando se concentra na politicagem do personagem de Oliver Platt, um assessor do presidente norte-americano (Danny Glover) que se torna o antagonista natural; os efeitos visuais são ora magníficos, como a destruição de Los Angeles, ora um fiasco, como a erupção do vulcão em Yellowstone; e os atores, praticamente comandados por Cusack, não demonstram maior empolgação.

E, como não poderia deixar de ser, 2012 ainda traz uma carga enorme de sentimentalismo barato, discursos humanistas e soluções chocantes para sensibilizar o espectador. A sorte é que nem Bruce Willis nem Ben Affleck estão no filme!


Nota: 2,0





1 comentários:

Unknown disse...

Concordo com sua nota. Dois está de bom tamanho, você até foi bonzinho. Nossa, que filme chato, sem graça e manjado... Todo mundo já sabe o final sem nem precisar assitir... É por isso que vou dedicar o restante do comentário a outras coisas, quero pedir duas críticas: Resident Evil 4 e A orfã (esse eu sei que é antigo, mas não achei a crítica aqui...). Eu gostaria de comentá-los, mas preciso que vocÊ faça a crítica.

Até mais (e esqueçamos para sempre de 2012, uma catástrofe total).

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